O mundo sempre foi um lugar de harmonia, ainda que no caos de sua formação geológica, até o surgimento do Homo sapiens. O homem sábio trouxe consigo complexas estruturas sociais e sistemas de comunicação, talvez por isso constantes desavenças fazem parte da história da humanidade, desde sempre.
Nos dias atuais, essas desavenças têm nomes, bandeiras, religiões e partidos. A ameaça diária, exercida pelo ditador presidente da Coreia do Norte, nos impõe um risco cada vez mais iminente de uma guerra nuclear real. No lado oposto, Donald Trump parece disposto a encarar a briga, tanto que aumentou o orçamento militar americano em US$ 54 bilhões este ano. No Oriente Médio, intensos conflitos têm causado o desterro de milhares e milhares de sírios e outros povos. Boa parte dos refugiados morre no meio da viagem.
Países da Europa e de outras partes vivem tensas e perenes ameaças terroristas pelo Estado Islâmico, que tem demonstrado organização e astúcia quando o intuito é eliminar os “infiéis”.
Em nosso lindo e desgovernado Brasil, tropas das forças armadas passam a fazer parte das ruas e avenidas da cidade “maravilhosa”, enquanto o Congresso Nacional discute uma reforma política que tende a piorar o que já está ruim.
Enquanto isso, jantares não-oficiais acontecem no Palácio do Jaburu, e costuras sombrias são preparadas pelo presidente provisório com parlamentares, procuradora da República e até juízes.
Na Venezuela, o governo bolivariano de Maduro massacra manifestantes opositores e cutuca Trump com vara curta.
Eis uma pequena e incompleta análise do momento para que cada leitor veja em que mundo vivemos. Para entendermos a situação local, é preciso ampliar o olhar para além das fronteiras, assim como, para entender o momento, é preciso conhecer o mínimo da História. E para que entender? Já disse o Mestre Jesus: “Conhcereis a verdade e ela vos libertará”. Não há como se libertar da ignorância sabendo apenas as meias-verdades ditas pela grande mídia.